É recomendável que o jornalista utilize apenas caneta e bloco para anotações numa reportagem. Assim aprendemos com o prof. Fernando Evangelista na Estácio de Sá (SC). Afinal, o cara é cobra criada: já atuou como correspondente de guerra no Oriente Médio e foi repórter da revista Caros Amigos.
Ao saber disso, fomos às ruas sujar os sapatos com nossas reportagens.
Outra noite, recebemos o repórter Ricardo Viel, da Folha de S.Paulo, como convidado de aula. Um cara sangue-bom, nos deu muitas dicas. Contou que certa vez ele e Evangelista entrevistaram Aleida Guevara, filha de Che, e em outra reportagem, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano. Lá pelas tantas, Viel admitiu terem usado gravador nas entrevistas. Mal acabou de falar, a colega Veridiana Arrieche, ‘primeira dama do Jornalismo na Estácio’, abriu o bocão:
- Comé-quié?! E aquele papo de não usar gravador, Fernando? Pronto. Quem disse que Evangelista segurou a aula? Eram gargalhadas de todos os lados.
- Essa parada tem que ser registrada, Marcelão! – sentenciou o santista Fábio Lima.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Reportagem boa mesmo!
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6 comentários:
Quero direito de resposta!!!
No debate sobre áreas de risco, eu poderia ter citado a sala de aula. É muito arriscado ser professor - pelo menos quando se tem cobras-feras-criadas em sala. Ficou duca. Gol de letra. Parabéns!
Kakkakaka, ótimo mesmo Marcelão! Show de bola, só pra morrer de rir! E tirar a maior onde com o mestre Fernando hahhahahaha!
Parabens(*_*).
Só caneta e bloco, que é pra anotar: "Da próxima vez, não esquecer de trazer o gravador..."
Marcelo!!!
Mto bom...
O Fernando e gente boa neh, um cara simples e com um coracao cheio de bondade.
Boa atualizacao, estava com saudades do seu blog na ativa.
Bjus
Confesso que demorei mas me rendi aos Blogs.. e esta mistura de texto e imagem no melhor estilo Marcelo, dá um samba e tanto.. parabéns figura!!
Esta história do gravador aconteceu antes ou depois do Fernando usar o xampu da Fiona? Rsrs
Olha, Dani, o lance do gravador foi anterior. Mas esse caso do "Xampú da Fiona" é presepada pra mais de metro. Como se diz lá no "norte": é madeira-de-dar-em-doido.
Já tenho algo na cachola, mas tempo para rabiscar isso "nos detalhes", só nas férias. Falta pouco.
Obrigado pela visita de todos!
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