domingo, 16 de novembro de 2008

Humor gráfico no jornal Contato

Fui convidado pelos colegas Tiago Pereira, Luisa Malta e Veridiana Arrieche para temperar de humor alguma matéria do Contato, jornal-laboratório da Faculdade Estácio de Sá (SC).

Optei por ilustrar a reportagem sobre radar eletrônico no trânsito, o popular pardal, no sul do país. Nela foi apurado que em São José (SC) eles continuam nos postes, porém desativados, porque o gasto operacional com pardais era maior que a arrecadação das multas. Ou seja, apenas o lucro importava na utilização do dispositivo.


A reportagem também mostrou que sem pardais no município, a velocidade corre solta, literalmente. Agora, acontecem mais acidentes que durante a ação dos bisbilhoteiros.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Aliado ao Jornal SáCANA, pioneiro no protesto

Nosso blog colaborou com a edição e publicação do SáCANA - primeiro jornal-protesto circulado na Estácio de Sá (SC), em outubro de 2008. Se é como 'grana-viva' que os alunos de lá são vistos e a educação tocada como mera mercadoria, taí o empurrão que o Mamão aplicou.

O SáCANA foi uma iniciativa de Jorge Jr., presidente do Centro Acadêmico Aldírio Simões de Jornalismo, junto com os alunos da 6ª. fase diurno Isabel Humenhuk e Vicente Figueiredo. As irregularidades financeiras que a faculdade praticou com seus alunos também foram noticiadas na mídia impressa e televisiva da Grande Florianópolis.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Reportagem boa mesmo!

É recomendável que o jornalista utilize apenas caneta e bloco para anotações numa reportagem. Assim aprendemos com o prof. Fernando Evangelista na Estácio de Sá (SC). Afinal, o cara é cobra criada: já atuou como correspondente de guerra no Oriente Médio e foi repórter da revista Caros Amigos.

Ao saber disso, fomos às ruas sujar os sapatos com nossas reportagens.

Outra noite, recebemos o repórter Ricardo Viel, da Folha de S.Paulo, como convidado de aula. Um cara sangue-bom, nos deu muitas dicas. Contou que certa vez ele e Evangelista entrevistaram Aleida Guevara, filha de Che, e em outra reportagem, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano. Lá pelas tantas, Viel admitiu terem usado gravador nas entrevistas. Mal acabou de falar, a colega Veridiana Arrieche, ‘primeira dama do Jornalismo na Estácio’, abriu o bocão:
- Comé-quié?! E aquele papo de não usar gravador, Fernando?
Pronto. Quem disse que Evangelista segurou a aula? Eram gargalhadas de todos os lados.
- Essa parada tem que ser registrada, Marcelão! – sentenciou o santista Fábio Lima.

domingo, 2 de novembro de 2008

À memória da jornalista DU CARMO

Quero registrar minha homenagem à jornalista Maria do Carmo de Oliveira que faleceu no dia 22 de setembro de 2008, em Cuiabá/MT.

Du Carmo, como era carinhosamente chamada, trabalhava na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Coordenação Regional do Mato Grosso. Muitos dos colegas de vários estados manifestaram sentimentos pela saudade que ficou.

Ela deixa marcas de momentos vividos durante os encontros da área de Educação em Saúde por esse Brasil afora. De fato, como esquecer das boas gargalhadas que Du Carmo dava tomando cervejas conosco em mesas de bares?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Manifesto e exorcismo na Estácio (SC)

Alunos dos diversos cursos da Faculdade Estácio de Sá (SC) fizeram dois manifestos, um matutino e outro noturno, na quarta 21/05. Eles estão inconformados de ficarem à margem das decisões da diretoria da faculdade e resolveram questionar a democracia, a participação, a qualidade de ensino e os métodos pedagógicos aplicados pela instituição.

Após a assembléia do período noturno, os alunos saíram em passeata pelos corredores da faculdade, gritando palavras de ordem, que mais parecia um exorcismo aos “demônios mercadores do ensino”.

O “episódio” , como a direção da Estácio (SC) se referiu ao manifesto em cartazes fixados nos elevadores da faculdade, foi parar no site da União Nacional dos Estudantes - UNE. Confira a publicação na íntegra.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Lailson - humor como análise da realidade

No início da reportagem, escrevi para Lailson dizendo que eu teria de me controlar como fã da arte dele, para que isso não atrapalhasse o aprendiz de repórter. Mas é a emoção que nos mantém vivos.

Sem dúvida, os traços de Lailson daquela época, em Recife, reforçaram o meu interesse em lidar com a realidade do povo. Naqueles anos em que meu saudoso pai, sedento de justiça social, também me dera essa sensibilidade.

Quando respondeu a entrevista, Lailson me enviou a charge sobre a fome infantil, que ele publicou na Revista Stern no ano passado e que fez parte da exposição Draw Attention, promovida pela UNICEF.

MC - Em 2004, o site Universo HQ publicou que o humor gráfico mundial e brasileiro vinha perdendo cada vez mais público para outras mídias. Como está o panorama agora?
Lailson - Esta é uma questão que tem sido motivo de algumas conversas em nosso meio.
Em minha opinião, ocorreu uma certa regressão na interpretação do mundo, desde que se começou a falar no "politicamente correto", que é, na verdade, um tipo de censura do pensamento.
Por outro lado, passou a haver uma glamourização da miséria, da periferia, como se elas fossem fatores de desejo e não situações onde um ser humano é levado a viver - e conviver - com condições intelectuais e físicas bastante questionáveis.
O Humor Gráfico busca fazer a análise e a crítica dos costumes e não apenas provocar o riso fácil.
Com essas novas tendências comportamentais - que se refletem na mídia - os veículos passaram a querer "pautar" a opinião dos chargistas e reduzir a charge à uma piadinha inofensiva.
Ao mesmo tempo, as pessoas buscam apenas o entretenimento mais superficial e não são levadas a se interessar por uma análise mais profunda da realidade.

MC - O que você diz do chargista Michael Ramirez, ganhador do Prêmio Pulitzer por duas vezes?
Lailson - O humor de Ramirez é muito típico dos EUA.
As pessoas no Brasil tendem a achar que existe uma grande diferença entre Democratas e Republicanos, que os Democratas seriam de esquerda e os Republicanos de direita.
Isso é uma ilusão.
Pode-se dividi-los em liberais e conservadores, mas ambos são de direita.
A diferença entre a proposta democrata e a republicana, no que se refere ao Iraque, por exemplo, é que os democratas dizem que os EUA devem se retirar no curto prazo e os republicanos que deve se retirar em médio prazo, mas nenhum questiona o absurdo e a insensatez que foi invadir aquele país, nem questionam os motivos que nortearam a invasão.
Então, Ramirez reflete bem esse universo e agrada à maioria conservadora, que elegeu Bush e que, apesar de insatisfeita, é muito provável que eleja McCain.
Acho o desenho dele muito bom, de uma escola tradicional da charge americana e européia. O fato de ele receber dois Pulitzer mostra o reconhecimento que ele, como profissional, recebe dos seus pares.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Lailson – traços do mundo em Pernambuco


Além do trabalho de cartunista e artista gráfico, Lailson também lutou para projetar Pernambuco e o Brasil para o mundo, ao criar salões e festivais internacionais de humor em Recife.

Os festivais pernambucanos de humor expõem trabalhos do Brasil e do exterior. Acontecem oficina, mesa redonda e palestras. Neles também são divulgados traços de ilustradores do estado e os membros da ACAPE fazem caricaturas ao vivo dos visitantes.

O comerciante Eliseu Farias de Andrade é um ex-colega meu de turma no colégio Ginásio Pernambucano, em Recife. Entrevistado, ele respondeu para nosso blog.

MC - Você costuma ver as charges de Lailson no Diário de Pernambuco?
Eliseu - Lailson já está muito além das charges no DP (Diário de Pernambuco). Você precisa ver as exposições de charges e caricaturas naquele observatório da Marinha, lá no Recife Antigo. Aquilo lá, em grande parte, deve-se a Lailson. O cara é bom mesmo. Mas você, Marcelo, devia mandar também seus desenhos para essa exposição. Você também aprontava muito com a gente nos tempos do GP (Ginásio Pernambucano). E pelo jeito continua o mesmo, pois sempre manda charges com o pessoal aí do sul que eu não conheço, mas acho os desenhos engraçados.

MC - Que tal foi mostrar o trabalho de Lailson em nosso blog?
Eliseu - Muito bom , cara. Um pernambucano tem que mostrar os valores da sua terra. E você mostrou apenas o Lailson desenhista. Precisa também falar depois do Lailson "bluseiro" (músico de blues). Quem sabe numa outra oportunidade, hein? Parabéns, véio!

Charge do livro "O que vier eu traço" - (1981)

Em 2002, Lailson comemorou seus 25 anos de charges publicadas no Diário de Pernambuco com a exposição Retrato Oficial, no Palácio Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.

Entrevista para nosso blog:

MC - Qual trabalho no mundo e no Brasil você destaca na arte do humor gráfico?
Lailson - É impossível destacar um único trabalho. Se extrapolarmos a pergunta para incluir projetos que envolvam o Humor Gráfico, destacaria o trabalho que é realizado por Juan Garcia Cerrada, na Universidad de Alcalá de Henares, na Espanha, com a Muestra Internacional de Humor Gráfico e o processo de criação da Cátedra de Humor Gráfico daquela universidade, que será a primeira do gênero na Espanha e, talvez, na Europa, onde o Humor Gráfico é estudado como registro do processo político-social dos povos íberoamericanos.

Ilustração do Festival: Lailson - Humor World

Última postagem da série amanhã: Lailson - humor como análise da realidade

domingo, 25 de maio de 2008

Lailson e a História em Quadrinhos

A história em quadrinhos (HQ) também é a praia de Lailson. Nessa categoria, ele publicou o livro Pindorama - A Outra História do Brasil e participou da 18ª. Bienal do Livro de São Paulo, em 2004. Seu outro livro, Lusíadas 2500, foi publicado em 2006.

Não é à toa que o cara faz o que faz. Lailson teve preciosos momentos com ninguém menos que Will Eisner, considerado “o pai da arte seqüencial”. Eisner foi o criador de The Spirit, um lendário personagem da HQ.

Will Eisner no seu estúdio (1941) - Fonte: Devir Livraria

Veja a resposta que Lailson deu para o Mamão de Corda.

MC - Você teve algum momento pessoal com o “pai da arte seqüencial” Will Eisner?
Lailson - Vários. Will Eisner e eu nos conhecemos em 1991 e fizemos uma amizade natural. Quando fui a Tamarac, na Flórida, tive o prazer de passar o dia com ele em seu estúdio e jantar com ele e a esposa em sua casa.
Quando eu o trouxe a Recife, passamos muitas horas de conversa e aprendi muito com ele, principalmente em como ser gentil e tratar bem as pessoas.

Amanhã: Lailson - traços do mundo em Pernambuco

sábado, 24 de maio de 2008

Lailson e a criação da ACAPE

Já na logomarca da Associação dos Cartunistas de Pernambuco - ACAPE, vê-se uma criação de Lailson com o desenho final de Miguel Falcão, trazendo a figura do Homem da Meia-Noite, famoso boneco gigante do carnaval de Olinda (PE).

Lailson faz algumas considerações sobre a ACAPE para o Mamão de Corda.

MC - Como age a Associação dos Cartunistas de Pernambuco (ACAPE)?
Lailson - Quando tive a idéia da ACAPE e chamei Samuca, Clériston, Miguel e Ronaldo para fazermos a Associação, o objetivo era desenvolver projetos para valorizar a charge, o cartum e os quadrinhos. Começamos com uma exposição e um livro das charges que havíamos produzido no último ano do segundo milênio e ampliamos depois a proposta para incluirmos amadores e profissionais que tivessem interesse nas áreas de charge, cartum e quadrinhos.
A entidade foi formada como uma ONG e firmamos convênios para administrar a Gibiteca Ionaldo Cavalcanti, para operacionalizar duas edições do Festival de Humor e Quadrinhos (que é uma criação minha de 1999 e que atualmente doei para o Estado), para dar aulas de introdução ao Humor Gráfico nas escolas públicas do estado e projetos assim.
A atual direção tem uma ação muito distante do que era minha proposta original. Não estou mais envolvido com a associação.

Charge do livro O que vier eu traço (1981)

A ACAPE orienta com vários links úteis, qualquer pessoa interessada em ingressar no ramo do humor gráfico. Saber, por exemplo, como se faz para registrar (direitos autorais) e comercializar os desenhos (tabela de preços).

No site da ACAPE, saiba também a diferença que há entre as categorias do humor gráfico - cartum, charge, HQ, caricatura etc.

Não perca amanhã: Lailson e a História em Quadrinhos

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Pernambuco de TRAÇOS e pernas

Lailson no Diário de Pernambuco

Para iniciar esta reportagem em cinco posts, criei o “abre-alas” Pernambuco de TRAÇOS e pernas porque o humor gráfico de lá costuma ir longe.

Muita gente me pergunta como consigo traçar situações engraçadas. Então, decidi divulgar o trabalho do cartunista e artista gráfico pernambucano Lailson de Holanda Cavalcanti, que já participou de vários salões de humor no Brasil e no exterior. Depois confira no Humor World, o site oficial dele.

Foi com as charges de Lailson no Diário de Pernambuco, nas décadas de 70 e 80, que criei gosto para a coisa. Eu tenho, desde aquela época, o livro O que vier eu traço autografado por ele na saudosa livraria Livro 7, em Recife (PE).


Foto: Ana Paula Luna Marques de Melo

As charges desta postagem e das próximas são desse livro. Observe que o traço de Lailson traz forte crítica da realidade social, um humor para reflexão.

Teresa Alves Santana é pedagoga em Recife e falou sobre Lailson, pelo bate-papo do G-mail.

MC - Você costuma ver as charges de Lailson no Diário de Pernambuco?
Teresa - Hoje não leio tanto jornais como eu lia antes. Lembro que Lailson fazia charges com sugestões para fantasias de carnaval no Diário de Pernambuco. Eram indiretas com a política pernambucana muito gozadas. Não sei se ele ainda faz essas coisas. Ele sempre fazia isso em tempo de festas populares.

MC - Que tal ficou o trabalho de Lailson em nosso blog?
Teresa - Achei muito legal o seu blog. Bem descontraído. Temos gente boa fazendo bons trabalhos em Pernambuco. Lailson é de um tempo que era preciso ser bom no que fazia. Hoje tem muita apelação nos jornais. Notícias policiais trazem a violência crua mesmo. Tem páginas que se espremer sai sangue. Já não há tantas maneiras adequadas nem criativas na comunicação como antes. Acho que é por isso que tenho deixado de ler mais jornais e nem vejo muito TV.

Entrevistado do Mamão de Corda, Lailson fala sobre escolas de desenhos e as amizades que fez em salões de humor.

MC – Existem cursos ou formação profissional para o humor gráfico (charge, HQ, cartum etc) no Brasil?
Lailson – Em São Paulo existe a Quanta, que é uma excelente escola para quadrinhos. A Pan Americana de Arte, também em São Paulo, inclui quadrinhos. Existem cursos avulsos ministrados por desenhistas de quadrinhos de diferentes níveis profissionais, em vários estados. Charge e cartum não se aprendem na escola.

MC - Você tem contatos com outros desenhistas fora dos salões de humor? Quais são os cartunistas mais chegados a você?
Lailson - António Antunes, um dos maiores caricaturistas da Europa, é um grande amigo meu, assim como Turcios e Nani, que são colombianos, mas vivem na Espanha. Nando e Kappel, da Argentina, também são grandes amigos, nos comunicamos sempre. Na Espanha tenho vários outros amigos como Paco Ermengol e Jesus Zulet. No Brasil mantenho correspondência constante, tanto pessoal quanto em foruns de Internet com muita gente, como Cláudio Oliveira, Bira Dantas, Gualberto Costa, Jal, Zappa e muitos outros. Nos Estados Unidos, com Daryl Cagle.

Foto: Lailson - Humor World

Veja amanhã: Lailson e a criação da ACAPE

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O que dirá a molecada, Fenômeno?

Claro que hoje em dia devemos respeitar a diversidade de comportamentos e as opções das pessoas. Afinal, como se diz no popular, o gosto é que nem fiofó: cada pessoa tem o seu.

Mas, considerando a educação hegemônica e rigorosa em que muita gente ainda vem sendo formada, algumas situações ficam embaraçosas. Assim, famoso ou não, que cái na boca do povo...

domingo, 27 de abril de 2008

Violão 7 Cordas de Florianópolis

Ontem - 26 de abril - foi o "Dia Nacional do Chorinho". Até tentei desenhar e postar na data, mas pela manhã fui no médico colocar minhas costelas no lugar. Eu me machuquei no ônibus e não consegui dormir legal à noite. Foi só parar de doer e fui para o Mercado Público de Florianópolis curtir as feras do Clube do Chorinho. Entre vários bambas estava Wagner Segura, um dos poucos no Brasil que consegue mandar legal no violão 7 cordas. Em 2007, tivemos Wagner no laboratório de rádio, onde realizamos a 2ª. entrevista ao vivo da faculdade. A talentosa Janine Mello estava comigo na apresentação do programa. Nesta quarta 30/04, Wagner Segura apresenta o show "Encontro" no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Professor permanece na UTI

Acometido por uma pneumonia que o afastou das aulas na faculdade, o quadro do professor de radiojornalismo “ainda” inspira muito cuidado.

Eu mesmo estive lá no hospital e conferi como o “sofrimento” do nosso mestre é desolador...
Dias atrás, a nossa “governadora” Marinês, cujo blog é pura saúde, suplicou que enviássemos algum carinho, alguma energia por e-mail ao professor... Depois dessa, vai ter até excursão de marmanjos e “garotas afins” rumo ao hospital.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Presidente "pé-frio" influencia na prova

A questão da prova era transformar em notícia, a entrevista do programa de rádio “Café com o Presidente” em que Lula falava sobre mais uma de suas viagens. A prova parecia moleza para alunos da 5ª. fase de Jornalismo. Infelizmente, sabe lá como, bateu uma urucubaca em cima da galera e a maioria se deu mal...

Com tanta nota baixa, o professor sensível e ponderado, realizou novo exercício de reforço para melhorar a nota, mas mudou o fato a ser noticiado. Claro! Não quis arriscar nem insistir com forças sobrenaturais.

domingo, 13 de abril de 2008

sábado, 12 de abril de 2008

Que tal mais HQ nas escolas?

Faz tempo que eu buscava algo desse cara na web. Gilmar é cartunista e também faz histórias em quadrinhos (HQ). Ele ilustra livros e outras publicações como informativos de sindicatos, com muito humor do que acontece no dia-a-dia.

Adoro o traço deste fera.

E o cara está sempre realizando oficina de HQ pelo Brasil afora.

Salão de Humor do Piauí
Lá tem o projeto da FNH (Fundação Nacional do Humor) que é o Humor na Escola, resultado é que todas as crianças das oficinas já sabem o básico do humor gráfico.


Ah, quem dera mais escolas tivessem matéria assim em suas grades curriculares!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Enxurrada de Macunaímas

A 1ª. Semana de Jornalismo da Faculdade Estácio de Sá (SC) teve a professora, doutora e pós-doutora Lucia Santaella na quarta (09/04). Pesquisadora na comunicação, com vários livros publicados, a leitura do currículo dela fez o coordenador do curso Paulinho Scarduelli suar. Aí, pensei com meus botões: Que poderosa!

A mulher discursou num nível acima do que imagina a vã filosofia de Shakespeare. A platéia macunaímica, captando pouco, vazou do local feito enxurrada. Já estudamos em nosso curso: “O importante não é o que você quer dizer, mas como a sua mensagem será entendida”.

Com a evasão, Paulinho, sentado à minha frente na platéia, tentou amenizar pedindo à nossa professora Sílvia Coneglian, outra Phd, o seguinte: “Sílvia, fala pra ela que o pessoal tá saindo apenas para lanchar e deve voltar.”. Muitos sabem que Paulinho vez por outra viaja no mundo de Poliana Moça (“não há problemas” e “tudo só pode dá certo”).


Nessa noite eu também tava muito cansado e sem render, aí falei para Paulinho: “Licença, coordenador, tô indo ali na praça comer um cachorro-quente e só voltarei amanhã, viu?”.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Lá da terra das Danielas italianas

Taí galera, Radicci é um personagem que adoro. Ele está nas tirinhas do chargista e quadrinista Iotti que retrata cenas de humor com a colonização italiana na Serra Gaúcha.

Foi lá pr'aquelas bandas que nasceram as nossas professoras de Jornalismo Daniela Pistorello e Daniela Risson, da Faculdade Estácio de Sá (SC).

Até meu filho Théo dá risadas com Radicci nos livros de bolso da L&PM Pocket, à venda nas melhores bancas de revistas e livrarias.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Hoje é o Dia Mundial da Saúde

Esta data não pode passar em branco. Afinal de contas a saúde marca minha principal trajetória profissional. Sempre me integrei com outras áreas já que saúde é algo imprescindível nas mais variadas atividades humanas. Assim, pensando e agindo na saúde coletiva, necessito da comunicação para lutar por uma saúde como direito de cidadania.

Vejo que é necessário informar, educar e mobilizar a população para que não fique apenas sofrendo e perdendo como acontece hoje, por exemplo, no descaso das autoridades com mais uma epidemia de dengue pelo Brasil. A saúde não tem que ser promessa vazia de campanhas políticas. Está na Constituição que “Saúde é direito do povo e dever do Estado” e não uma mercadoria à venda ao alcance de poucos. O povo em nosso país ainda não sabe a força que tem. Se for para sofrer e perder, que seja lutando por um melhor serviço público de saúde.


Em 2002, criei figuras divertidas (emoticons) com a logomarca do Sistema Único de Saúde (SUS) para identificá-lo mais com o povo, pois na mídia só aparece o lado ruim do SUS sem mostrar as causas políticas e comerciais por trás disso. O nosso movimento em Santa Catarina é por meio do Gices. Mas ao voltar das férias de 2005, para nossa surpresa e alegria, lá estávamos nós nas páginas 02 e 12 da conceituada revista de saúde pública Radis. É por essas e outras que tem dentista e tem também engenheiro cursando a mesma turma de Jornalismo.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Quatro Cantos do Brasil


Um blog assim era tudo o que eu queria ter na 1ª. fase do nosso curso de Jornalismo. Como não tinha blog, eu "postava" tudo o que acontecia naquele mural da sala 2401 da Faculdade Estácio de Sá (SC). Vocês lembram dos "Quatro Cavaleiros do Apocalipse" acima?

Era fevereiro de 2006. Passava das dez e meia da noite e o Bar da Tia já havia fechado. Mas o "Tio" Marco se sensibilizou e abriu o bar para aqueles rapazes comemorarem o 1º. dia de aula - da 1ª. fase do nosso curso de Jornalismo. Ao clicar o momento, o "Tio" nem deu conta de que juntara quatro cantos do Brasil numa fotografia.

O catarinense anfitrião Jerônimo Safadinho (beijou a Janine ou não beijou?), o carioca Rafael Kamikaze, o gaúcho Carmelo e o pernambucano Marcelo. Êta que tempo legal! Naquela fase que mais parecia uma "5ª. série" todo dia havia um "barraco". Tinha cada arranca-rabo desgraçado. A coisa era ruim, mas era boa!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

domingo, 30 de março de 2008

"É a vida! É bonita e é bonita!" - Gonzaguinha

Sempre procuro ver as coisas da vida de um jeito bem humorado. Mesmo que seja algo chato ou uma situação ruim, acho que firmamos melhor na cachola aquilo que concebemos de maneira agradável. Já foi propagado por aí que “somos realmente felizes quando rimos dos nossos erros”. É dessa forma que me conduzo no dia-a-dia.
Desde a nossa infância há muita rigidez para que a gente entenda ou aceite coisas e fatos que as pessoas alegam ser para o nosso bem. É assim na escola para aprendermos matemática e em casa para comermos verdura. E por aí vai.


Lembro até um “chá de limão” que minha saudosa mãe me dava toda vez que eu tinha gripe. Havia alho na receita do chá, o que dava um gosto terrível. Eu ficava bom rapidinho, né? Tá doido encarar o chá de novo!

Ah, quem dera escrever sobre as coisas gostosas da vida como faz Lya Luft. Então, conto piadas ou desenho para alguma situação ou comunicação complicada. Não sou nenhum famoso da TV, mas tem gente por aí se dizendo minha fã. Não me meto à besta porque o importante é estarmos juntos na aventura da vida.